sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Transporte em Sydney

Sydney é uma grande metrópole com 4,5 milhões de habitantes e uma área de 12.144,6 km². É impossível conhecer tudo o que há de interessante nessa cidade sem um transporte acessível para quem vem de fora. Como um país de primeiro mundo, esse tipo de serviço não falha por aqui. Uma complexa rede de trens, com 307 estações e mais de 1,5 mil quilômetros (sendo 46 km subterrâneos), liga diversas regiões do subúrbio ao centro da cidade e é o mais eficaz dos meios de locomoção.

Cada estação tem telas que permitem ao usuário descobrir facilmente a qual das plataformas ele deve se dirigir e quanto tempo falta para o seu trem chegar, sem risco de atraso. 


Uma dica para quem está conhecendo a cidade é estar sempre com um mapa nas mãos. Ele facilita a vida de quem quer começar a conhecer as ruas e pode ser encontrado fácil e gratuitamente já na chegada, no aeroporto, e a maioria também possui o mapa férreo. Os trens funcionam até aproximadamente meia-noite e meia. Para quem precisa se deslocar após esse horário, a opção é pegar um ônibus. Neste caso, é importante estar previamente informado sobre qual linha deve ser usada. Para isso, a dica é usar o site: http://www.131500.com.au. Com o 131500, o usuário pode colocar o endereço de origem, o destino e o horário de partida desejado para encontrar todas as opções de transporte, as rotas possíveis e a previsão de chegada. Em caso de dúvida, não há porque não pedir ajuda; parar alguém na rua para pedir informação pode solucionar rapidamente uma situação.

Quem não quer gastar muito dinheiro deve evitar usar taxis. Tivemos uma má experiência logo na chegada a Sydney, quando pagamos $100 para ir do aeroporto até nossa casa (a nossa sorte é que pudemos dividir em seis). Na verdade, isso foi válido para quem estava tendo o primeiro contato com a cidade e para evitar os serviços irregulares oferecidos na saída dos terminais. É muito importante ter cuidado para não aceitar esse tipo de transporte, que chega a ser mais caro que os demais (fique atento às placas colocadas na saída do aeroporto que alertam em relação à ilegalidade dessa atividade). Voltando aos taxis, eles estão em todo canto, mas é preferível aprender a se virar com os serviços mais acessíveis, que são bem sinalizados, não deixam a desejar e são utilizados por todo tipo de pessoa. A segurança sempre é inquestionável, como em qualquer parte da cidade.


A grande sacada na questão dos transportes é o cartão My Zone. Esse é um sistema que possibilita ao usuário ter acesso livre a diversas modalidades de transporte durante o período desejado. São diversas opções de cartões, variando de acordo com as regiões da cidade a que o usuário deseja chegar e os meios de transportes que ele pretende utilizar (ferries, trens ou ônibus). Nós escolhemos o MyMulti 1, que custa $41 e nos dá acesso ao centro, ao nosso bairro e a algumas praias durante uma semana. O MyMulti dá direito a usar os três transportes e possui mais duas opções, o MyMulti 2 e o MyMulti 3, que têm uma área de cobertura mais ampla. O site 131500 também disponibiliza informações a respeito dos cartões, que podem ser comprados online, nas estações ou em estabelecimentos como supermercados e farmácias. Outro tipo muito interessante de transporte é o Monorail, um tipo de vagão que circula pelo centro da cidade. Ainda não tivemos a oportunidade de andar em um deles, mas, assim que pudermos, não perderei a chance de dar um espaço especial aqui no blog.



Em relação a carros, sabemos que aqui são muito acessíveis. Diferentemente do Brasil, eles não são vistos como motivo de status. Muitos estudantes estrangeiros compram bons automóveis por cerca de $3.000 e se desfazem deles quando voltam ao seu pais de origem. Nós não descartamos a ideia de dividir um carro daqui a algum tempo, o que não seria uma necessidade, apenas um conforto. No entanto, o transporte público está sendo suficiente para nós e preferimos manter nossas despesas básicas por enquanto. Para quem está decidido a dirigir, a habilitação internacional pode ser obtida rapidamente no Brasil, apenas depende do pagamento de aproximadamente R$30 junto a centros de formação de condutores. Todos viemos preparados para caso resolvamos dirigir pelas ruas daqui. 

Eu não podia esquecer de avisar: não se esqueça de olhar para o lado certo na hora de atravessar as ruas, aqui os sentidos são invertidos (assim como o lado do condutor dentro do carro). Para nós ainda é um desafio não sermos atropelados.

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